Aqueles que nos tornam particulares!

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29/12/2011

Espelho

Há muito que não escrevo.

Há muito que o turbilhão de emoções impera nesta alma, sem força para resistir.
Temo explodi-la, de forma a atingir alguém com as  palavras.
Temo o que se soltará...

Repenso a minha posição no meio do caminho que me foi traçado.
Recordo, muitas vezes, todos aqueles que estiveram comigo neste caminho. Onde estão alguns? Serão estrelas? Andarão ao pé de nós?!

Hoje, quando sigo a minha caminhada, vejo pessoas muito queridas, quem gosto ver sorrir. A vida deve ser isto mesmo: caminhar, umas vezes só, outras na companhia de gente singular, que nos ampara, dando-nos um espelho para refletir aquilo que elas veem. E o que será que veem?!

26/11/2011

Margarida

Serena.
Assim partiste.
Soube-o agora.

Passei o dia a pensar em ti.
Liguei para ouvir a voz que te fez nascer.

Soube que o mar te recebeu.
A sua imensidão torna-se justa para ti.

Agora, quando de novo passar por lá,
relembrarei o teu sorriso naquele local,
a tua lembrança para todo o sempre,
o desejo de fechar os olhos para te ver melhor.

Disse-to muitas vezes.
Digo-o uma vez mais: adoro-te!

Estas palavras ficam para duas princesinhas lindas
e para o mundo que as quiser partilhar.


31/08/2011

Escrita pendente

A escrita está pendente,
receia a força da esfera a debitar as palavras no papel.

As teclas silenciam-se,
temem a rapidez do impulso da emoção.

Quero escrever, sem destino ou destinatário.
Nada salta, nem da esfera, nem das teclas. Apenas isto. Um breve trecho de notas soltas, tecladas sem sentido, sem rumo, sem destino ou destinatário!

08/05/2011

Seis décadas se manifestam neste braço,
onde se vislumbra uma tatuagem.
“Fuzileiros especiais” e…
o cabalmente célebre: “amor mãe”…

Pode faltar a preposição,
porém a carga emotiva não se apaga:
amor “de” mãe ou…amor “à” mãe,
tanto faz, pois vive lá e perece
esta marca que não a esquece!

Porquê uma marca inextinguível?!

Dois cargos se opõem e contrastam,
no entanto, ambos se unem pela vontade suprema de dar rumo a uma vida, usando os braços que a trabalham.

Ora...e os braços não abraçam?!

28/04/2011

As vítimas da crise económica.

As vítimas da crise?
As crianças...
Aliás, de qualquer crise...

Não esqueço a postura de uma criança que, ontem, chorava compulsivamente frente aos seus novos colegas de turma.

Podia ser eu... Não era. Mas já fui.

25/04/2011

Fátima...

Três percursos que seguem um só caminho…

Que motivos agitam as pessoas a consagrar um sacrifício?
Quantos sonhos, tristezas, angústias, esperanças?
O caminho é extenso e difícil.
É feito entre lembranças, risos, choros, abraços.
De madrugada sagram-se os mais nobres intentos, pelos Outros, por nós.

O nascer do sol solta os sons da natureza que nos cortejam para um dia diferente!
As horas sucedem, os pés e o corpo lamentam-se.
As paragens nas sombras das árvores fortificam-nos a vontade de continuar.
Trocam-se mais uns sorrisos e votos de alento.

Segue a caminhada…

Para onde rumamos?
Para junto do local onde Ela apareceu.
Só Ela nos alimenta esta fome de fé.
Sinto-me saciada. Tenho fé.

Como?
É só preciso experimentar uma vez, para compreender esta mística peregrina.

07/04/2011

Esgar.

Sem querer dei por mim numa luta incessante procurando o caminho do conforto interior.
Esgar!

Olho-me ao espelho e, a maior parte das vezes, não reconheço o perfil daquela que ali está.
Choro, vezes sem conta, aliviando desta forma a carga que luta contra os sorrisos de(a) circunstância...
Porquê? Por que é que choro? Por que é que me sinto assim?
A resposta é una - por causa dos outros. Os outros que desrespeitam os sentimentos de quem é esforçado...

Esforço-me por estar.
Esgar.

Estar ou não estar. Chorar ou não chorar. Enfim, tudo vai colidir numa só esquina: a dúvida!
A lua pode estar à minha espera, ou não. A noite, essa sim, espera por mim para me compartilhar os sonhos que de outrora traziam sorrisos com som. Só a noite testemunha o ESGAR feio, triste e decepcionado que trago em mim.

19/01/2011

18 de Janeiro...

Queridas Mardinhas:
Ontem foi um dia especial... Especial porque me fez reviver momentos saudosamente alegres, trazendo-me à memória o sabor do convívio e do carinho mútuo.

Lamento não ter feito um jantarinho, já que a "mão da Pita" ficou comigo! Porém, outros deveres me chamavam e ainda bem, pois as lágrimas que correram após a despedida tornar-se-iam bem mais pesadas no avançar da noite!

Quero que saibam que a minha casinha continua florida para vos receber, sempre e quando puderem.

Um enorme beijinho e obrigada pelos abracinhos, fizeram-me tão bem...

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